segunda-feira, 21 de março de 2011

Rebelde BR X Rebelde MX

Não aguentei esperar até amanhã pra fazer um post especial sobre a estreia da versão brasileira de "Rebelde". Assisti ao primeiro capítulo de começo ao fim e não pude deixar de comparar em nenhum momento à versão de sucesso mundial, a mexicana.
Poucos sabem, mas "Rebelde" é uma novela original argentina, chamada "Rebelde Way" e, após o sucesso alcançado no país, o diretor Pedro Damián, muito famoso no México, comprou os direitos da novela e fez a versão mexicana na Televisa.
Como a maioria dos adolescentes telespectadores só conhece a versão com a Anahí e o Alfonso, essa é a maior fonte de comparações. 
O primeiro capítulo começou com a famosa cena de Miguel (agora Pedro) olhando a foto do pai e sentindo saudade pela injustiça cometida com ele, que causou seu suicídio. A cena dramática protagonizada por Alfonso Herrera em 2004 foi modificada para a versão da Record. O drama do suícidio do pai continua presente, mas o protagonista (Micael Borges) não convenceu e a dose necessária de emoção estava ausente.
A cena clássica do ensaio fotográfico de Alma Rey (Ninel Conde), agora Eva, existente nas duas versões, não poderia ficar de fora. Só que, novamente, sofreu mudanças. Acho que para não chocar a nova geração que deve acompanhar a novela, ao contrário de pintura corporal como roupa da sessão, escolheram um vestuário mais comum. Porém, na última cena (o famoso striptease de Mia), a atriz apareceu com um traje muito mais ousado e sexual que o usado por Anahí e Luisana Lopilato antes.
A atuação da novata Mel Fronckowiak foi convincente como a nova versão da doce Lupita (Maite Perroni), mas as expressões faciais dela deixaram a desejar como uma menina pura, boazinha e inocente. Tinha malícia demais.
Chay Suede foi uma grata surpresa, sabendo-se que ele não é ator formado, na pele do malandro Diego. Assim como Lua Blanco com sua Roberta, rebelde e com personalidade forte como as originais (Camila Bordonada na Argentina e Dulce Maria, no México).
A nova Pilar, versão da vilãzinha de Karla Kossio, ficou caricata. Muito mimada e cheia de estrelismos. Assim como o novo interesseiro diretor do "Elite Way", Jonas (antigo Pascual) que era interesseiro sim nas outras versões, mas com uma grande pegada de humor, que era um dos carro-chefes da trama original. Outro que tem que mostrar logo a que veio é Arthur Aguiar, que interpreta Tomás, a nova versão do problemático Diego (Chris Uckerman).
Sobre Sophia Abrahão como a clássica Mia Colucci (Alice Albuquerque) prefiro deixar qualquer comentário pra mais tarde, porque será preciso muita observação.
Uma mudança drástica feita no primeiro capítulo foi a aparição de Pedro (ex-Miguel) na festa de abertura das aulas, coisa que nunca aconteceu nas outras versões, modificando assim o primeiro encontro entre o casal protagonista Alice e Pedro (Mia e Miguel), o que fez perder a magia do amor a primeira vista que encantou nas outras versões.
Fica a pergunta: colocaram roupas em Eva e Roberta ao invés de pintura corporal mas colocaram Alice em trajes muito sensuais na frente de metade do elenco da novela. Qual a intenção?
Vamos ver os próximos capítulos, mas confesso aqui minha antipatia pelo novo casal "Mia e Miguel", Alice e Pedro. Espero mudar de ideia.


Queen C.

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